A coisa está fluindo de maneira lenta igual a uma tartaruga velha e desajeitada mas o mais importante é que está fluindo e não pretendo desistir.
Tenho me alimentado bem apesar dos deslizes cometidos ora por necessidade, ora por delicadeza, ora por falta de vergonha na cara.
Explicando:
O primeiro deslize foi na sexta feira quando saí de casa a caminho do laboratório para retirar o Holter. Senti uma tonteira no meio da rua que me obrigou a sentar e meu amigo, um dos meus anjos, comprou bombons para eu comer pois supomos que poderia ser hipoglicemia.
Tenho me alimentado bem apesar dos deslizes cometidos ora por necessidade, ora por delicadeza, ora por falta de vergonha na cara.
Explicando:
O primeiro deslize foi na sexta feira quando saí de casa a caminho do laboratório para retirar o Holter. Senti uma tonteira no meio da rua que me obrigou a sentar e meu amigo, um dos meus anjos, comprou bombons para eu comer pois supomos que poderia ser hipoglicemia.
O segundo deslize foi na mesma sexta feira a noite. Meu outro anjo veio me visitar e eu queria fazer sopa de ervilha mas, como estava tontinha da silva sauro, não fui ao mercado então, pra encurtar a história, encomendamos uma pizza.
O terceiro foi ontem a noite. Minha filha passou aqui em casa e pedi pra ela ficar a fim de vermos alguns filmes juntas. Ela ficou e lá pelas tantas eu ofereci o Glucerna SR mas ela recusou e disse que ia fazer pipoca doce pra nós duas. Bem, não tomei o Glucerna e comi a pipoca porque não queria que ela ficasse triste e, também, porque não tenho vergonha na cara.
Minha mente é gorda e, com esta mente obesa, fica bem complicado perder peso. Me alimento bem, acompanho o cardápio que a médica passou, faço as devidas substituições e continuo pensando gordo. Sei que necessito modificar meus pensamentos e direcionar o foco para ter as atitudes corretas e pensamento o positivo além , é claro, do pensamento crítico pois o senso comum, na maior parte das vezes, só atrapalha.
A parte mais difícil é lidar com a depressão que resolveu levantar da cadeira de balanço e me seguir por todos os cantos da casa. Ela se instalou e se sente dona de mim e da minha casa. Não sinto mais prazer em nada. Me esforço para manter a casa limpa e arrumada, para fazer a comida, para lavar a roupa e, principalmente, para sorrir diante dos meus filhos que são o motivo de eu me manter viva.
A depressão, esta inimiga sorrateira e cretina está me tirando tudo que mais amo. Todos os meus prazeres. Ontem, pela primeira vez na vida, ouvi sair da minha boca a seguinte frase : "não estou a fim de dançar".
Nenhum comentário:
Postar um comentário