sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Encontro Criminalizaçaõ Movimentos Sociais

C O N V I T E

Porto Alegre, 28 de outubro de 2008.


As Centrais Sindicais (CUT, CTB, CONLUTAS, INTERSINDICAL) , juntamente com a
Coordenação dos Movimentos Sociais (CMS) tem a honra de convidá-lo(a) para participar do Ato
Político sobre a "Criminalizaçã o dos Movimentos Sociais no Rio Grande do Sul", a ser realizado
no dia 03 de novembro do corrente ano, às 14h, na Assembléia Legislativa/ RS.Centrais Sindicais
(CUT - CTB - INTERSINDICAL - CONLUTAS)Coordenação dos Movimentos Sociais (CMS)Via
Campesina

Dia Nacional do Surdo


Presidência da República Casa CivilSubchefia para Assuntos Jurídicos


LEI Nº 11.796, DE 29 DE OUTUBRO DE 2008. Institui o Dia Nacional dos Surdos.


O PRESIDENTE DA REPÚBLICA


Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:


Art. 1o Fica instituído o dia 26 de setembro de cada ano como o Dia Nacional dos Surdos.


Art. 2o Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.


Brasília, 29 de outubro de 2008; 187o da Independência e 120o da República.


LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Palhestra dos Doutores da Alegria no Rio de Janeiro

Evento gratuito, em 4 de novembro, terça-feira!


Palhestra - O palhaço conta Doutores da Alegria


Acontece no dia 4 de novembro, no Rio de Janeiro, a Palhestra dos Doutores da Alegria!


Este encontro tem a intenção de manter aberta a relação com a sociedade e mostrar um pouco do nosso trabalho além do hospital, que estende-se a pesquisas, publicações, palestras, espetáculos, cursos e projetos especiais sob medida.


As vagas são limitadas,



INSCREVA-SE! pelo (21) 2532-1453.


Apresentação: Sávio Moll (Dr. Clóvis Socó) e Diogo Cardoso (Dr. Simplício)


Local: Doutores da Alegria Rio de Janeiro

Endereço: R. Senador Dantas 80 Sala 1807 - Centro


Data: 4 de novembro, terça-feira


Horário: 18h


Vagas: 20


Inscrições: (21) 2532-1453

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

MEC criará comissão para definir diretrizes básicas do curso de Jornalismo



Com o objetivo de assegurar a qualidade da formação dos jornalistas, o ministro da Educação, Fernando Haddad, defendeu a criação de uma comissão para definir as diretrizes básicas dos cursos de graduação em Jornalismo. O grupo será formado por pessoas com sólida formação teórica, mas que também possuam experiência profissional. Ainda não existe data fixada, mas, segundo a assessoria do Ministério, a comissão deverá ser instituída nos próximos dias. O ministro considera a profissão de jornalista como central para o sistema democrático.








De acordo com o Ministério, 80% dos cursos de Jornalismo em funcionamento no País são de baixa qualidade. A comissão ficará encarregada de fazer propostas ao Conselho Nacional de Educação que, por sua vez, irá formular novas diretrizes curriculares. Elas servirão de base para a autorização e reconhecimento de novos cursos e para o controle da qualidade dos que já existem, permitindo, inclusive, o fechamento dos que não estiverem adequados.O anúncio foi feito na manhã desta quinta-feira, 23, durante encontro com representantes da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), da Sociedade Brasileira de Pesquisadores em Jornalismo (SBPJor) e do Fórum Nacional de Professores de Jornalismo (FNPJ).






Segundo o coordenador- geral de comunicação do Ministério, Núnzio Filho, a reunião também serviu para esclarecer que o ministro não irá interferir na regulamentação da profissão, mas na qualidade dos cursos de graduação em jornalismo. "Se o Supremo decidir pela manutenção da obrigação do diploma, os cursos têm que melhorar. Se derrubar, eles têm que melhorar muito", afirma Núnzio. O presidente da Fenaj, Sérgio Murillo de Andrade, apóia a decisão do ministro e pretende participar ativamente na construção das novas diretrizes básicas. "A Fenaj, assim como o MEC, se preocupa com a qualidade da graduação do jornalista", avaliou.




Redação Coletiva Net

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Correio Braziliense: ALUNOS DISCRIMINAM NEGROS, POBRES E GAYS

Pesquisa realizada pelo governo revela que o ambiente na rede pública de ensino do DF é dominado pela intolerância. Mais da metade dos alunos presenciaram cenas de discriminação por cor. Cerca de 60% testemunharam preconceito sexual e 42% já viram colegas serem insultados pela pobrezaMais da metade dos alunos presenciam discriminação nas escolas públicasErika Klingl - Correio Braziliense e Diego Amorim - Correio BraziliensePublicação:
27/10/2008
Aluno da 7ª série do ensino fundamental, Rafael* é negro. “Só que um dia o professor chamou ele de preto de sangue ruim. Daí, ele nunca voltou para a escola”, conta o colega de turma do adolescente. “É comum eu ouvir: ‘Olha, ela veio com a mesma roupa de novo.’ E eu finjo que ignoro”, desabafa uma menina do 1º ano do ensino médio. “Aqui, se a pessoa tiver um jeito estranho já é gay e acaba sendo zoada”, afirma Carolina*, da 8ª série. Em comum, essas histórias têm o cenário — salas de aula da rede pública de ensino — e o preconceito.
“A escola é um ambiente cheio de conflitos, o que não é ruim. Mas quando eles não são mediados de forma adequada acaba resultando em violência, mesmo que simbólica”, explica a socióloga Miriam Abramovay, responsável por uma pesquisa que, pela primeira vez, diagnosticou a violência da rede pública de ensino no DF. O levantamento, feito com mais de 11 mil pessoas, entre alunos e professores, abordou o problema nas escolas de 5ª a 8ª séries do ensino fundamental e no ensino médio. A análise reflete um universo de mais de 186 mil estudantes e outros 20 mil docentes. Os dados relacionados ao preconceito são assustadores.
Nada menos que 55% dos estudantes já viram discriminação nas escolas por causa da cor e quase 13% contam que sofreram. Em números absolutos, isso representaria 24 mil adolescentes. Mas o que mais chamou a atenção dos pesquisadores foi a discriminação por causa da pobreza, sentida por 6,1% dos estudantes e vista de perto por 42%. “A gente não imagina que os números sejam tão altos”, observa Miriam. Nas entrevistas, ela ouviu expressões que a chocaram. “Assentamento Haiti é nome de rua de Santa Maria. Churrasquinho é apelido de negros.” Para a educadora Beatriz Castro, o fato preocupa. “Fica a dúvida se a escola cumpre o papel de formar cidadãos”.
Desmaio
Quando o assunto é preconceito por ser ou parecer homossexual, os casos são ainda mais freqüentes: 63% dos alunos dizem que já viram discriminação. Dos estudantes do ensino médio, 4,3% já sentiram na pele a discriminação. Maurício* foi um deles. Tanto ouviu que um dia não agüentou tanta zombaria. Durante a apresentação de dança na feira cultural do Centro de Ensino Médio 3 de Ceilândia, duas semanas atrás, até tentou abstrair os xingamentos que ouvia, os gritos de veado e baitola. Mas, quando acabou a música, desmaiou. “Ele já estava nervoso. Com o povo zoando, ficou mais ainda. Aí desceu do palco, foi andando até o fim do auditório e caiu”, descreve um aluno da 7ª série. O episódio ainda é comentado entre os estudantes. Maurício, segundo a turma, é homossexual assumido.
Os que gostam de ser os “malandrões” do colégio são os que mais zoam os colegas. Para sustentarem o status, costumam atingir os mais fracos, os negros, os gordos, os mais pobres, os baixinhos. Agridem com palavras, comentários, risadas. “O pessoal fica mangando de mim direto, me chamando de ‘limpador de aquário’, essas coisas. Mas deixo quieto. Um dia ou outro eles vão cair na real”, diz um garoto de 14 anos, 1,51m de altura, aluno da 8ª série do Centro de Ensino Fundamental 4 de Ceilândia. Na cidade em que mora e estuda, os xingamentos já foram ouvidos por 42% dos estudantes. Isso porque Ceilândia está longe de estar entre as piores. De acordo com a pesquisa, em Brazlândia e Santa Maria, metade dos estudantes costumam sofrer violência desse tipo.
Auto-estima e 14º salário
Para melhorar as relações entre professores e alunos das escolas, o governo aposta em duas estratégias. A primeira é o investimento na auto-estima dos docentes e na satisfação pessoal. Para isso, implementa, desde o início do ano, o plano de cargos e salários da categoria — que privilegia tempo de serviço, títulos e merecimento. Além disso, o governador José Roberto Arruda criou o 14º salário, que será pago a partir de 2009, para os professores e servidores que trabalham nas escolas que cumprirem metas de qualidade de ensino e gestão.
No combate à discriminação nas salas de aula, a estratégia é incluir os temas relacionados às minorias nas matérias ensinadas nas escolas. “A história da África, por exemplo, pode fazer parte do conteúdo de português, geografia, história, sociologia”, explica a secretária-adjunta de Educação, Eunice Oliveira. Os conceitos são passados, de acordo com ela, de forma transversal, ou seja, permeando a teoria. “O mesmo pode ser feito com outras temáticas ligadas aos direitos humanos.” (EK e DA)
Prejuízo claro ao aprendizado
A insegurança no ambiente escolar reflete no bem-estar de todos os personagens do sistema de ensino. Os números são alarmantes. Por parte dos professores, 43% afirmam que não se sentem respeitados, ao passo que 38,7% dizem ter espaço para dizer o que pensam. E o pior: 79% declaram que não se sentem realizados profissionalmente. É só acompanhar a história de um professor de Brazlândia que pediu para não ter o nome divulgado para entender o que significam os indicadores. O quadro de saúde dele se agravou depois de ser alvo de agressões de alunos. Ele sofre de pressão alta, toma remédio controlado e, por isso, anda meio sonolento.Em um dia de prova, depois de distribuir as questões, o professor não suportou o cansaço e dormiu na carteira. Alguns alunos não perdoaram: o xingaram de gordo, lerdo, careca. O professor chorou, passou mal e saiu da sala. “Fazem isso para chamar atenção da turma. Para o pessoal comentar: ‘Olha, ele enfrenta até o professor’”, comenta uma aluna de 16 anos, do 1º ano.
No ano passado, outro professor, dessa vez do Centro de Ensino Médio 417, de Santa Maria, encontrou motivos para se sentir insatisfeito no ambiente de trabalho. Uma aluna não gostou de ter sido repreendida por ele e apelou. Pegou a mesa e, descontrolada, jogou-a em direção ao docente. Ela foi expulsa, mas, segundo estudantes do colégio, já voltou à sala de aula. Na mesma escola, ainda no ano passado, outro professor levou um tapa em sala. O agressor também reagiu a uma repressão. “A gente já se acostumou com esse ambiente. Tem que acostumar”, comenta uma estudante de 14 anos, do 1º ano. “Mas para quem está de fora, ouvir esse tipo de coisa deve ser estranho mesmo”, completa a colega de turma dela, de 16 anos.
Ambiente pesado
As ofensas e agressões, que muitas vezes são físicas, pesam no aprendizado. A percepção é de professores e alunos: 42% dos estudantes reconhecem que o clima de violência reduz a qualidade da aula e quase 40% admitem dificuldade em se concentrar. Fora os 39,8% que não sentem vontade de ir à escola. Entre os professores, os índices de resposta a essas perguntas foram maiores: 71% acreditam que, com a violência, o ambiente da escola fica pesado; 67,6% afirmam que a qualidade das aulas diminui; 64,8% acreditam que os alunos não se concentram nos estudos e 55,1% dos professores afirmam que os alunos não sentem vontade de ir à escola devido à violência. (EK e DA)
*Nomes trocados para proteger os alunos

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

AUTO ESTIMA


Estavam reunidas, a Sininho, a Fiona e a Angelina Jolie, na Disney, jogandoconversa fora...
A Sininho disse:- Eu sou a menor fadinha do mundo!!!
A Fiona revidou:- Sou a ogra mais feia do planeta!!!
E a Angelina Jolie finalizou:- Sou a mulher mais linda,
inteligente e maravilhosa do mundo!!!
Mas elas queriam que isso fosse comprovado. Pegaram o Guiness Book.
A Sininho abriu na pagina 873...e realmente estava lá:
Sininho, A menor fada do mundo...
Todas ficaram impressionados........
A Fiona pegou o livro, abriu na página 585 e estava lá
escrito:Fiona, A ogra mais feia do mundo.
OOOOOHHHHH disseram todas.
Por último, a Angelina Jolie pegou o livro, abriu na página
97.......depois de alguns minutos de
silêncio e uma cara de féra,(PRATICAMENTE UM ATAQUE DE NERVOS), ela gritou:
Ai !!!!!!! Meu Deus !!!!!!!!!! Quem é essa tal de
TELMA LOBATO?????

HAHAHAHAHAHAHAHAHAHA
Eu me amo e você???
beijos

SEMINÁRIOPRÓ-CONFERÊNCIA NACIONAL DE COMUNICAÇÃOObjetivo

Objetivo: Encaminhar propostas para uma nova lei que regulamente o setor de comunicação

Promoção: Divisão Técnica de Eletrônica e Tecnologia da Informação - DETI

DIA : 08/11/08

HORA : 9 às 18H –

LOCAL: AV RIO BRANCO 124, 25º Andar – CENTRO - RIO DE JANEIRO – RJ

divisoes-tecnicas@ clubedeengenhari a.org.br

ENTRADA FRANCA

Curso básico de SUSHI / SASHIMI





SURPREENDA SEUS AMIGOS E SUA FAMÍLIA CONVIDANDO-OS PARA DEGUSTAR SUSHIS SASHIMIS / MAKIMONOS E ACOMPANHAMENTOS FEITOS POR VOCÊ MESMO



“Nosso objetivo é fazer com que você saiba fazer os sushis em casa, logo depois das aulas, especialmente quem não tem intimidade com culinária e quer cozinhar. Você irá aprender desde o preparo do arroz com o tempero, corte do peixe e ingredientes, enrolar o sushi e montar o prato”.


CONTEÚDO: Higiene e limpeza; Material e Insumos; Facas: tipos e como amolar; Gohan: preparo do arroz; Shary: Molho para o arroz de sushi; Hossomaki: enrolado com alga e arroz por dentro; Huramaki: enrolado invertido com alga e com arroz por fora; Hot Philadelphia: maki empanado de peixe e cream cheese; Gari: (conserva de gengibre); Sunomono: (vinagrete de pepino com kani). Missoshiro: caldo de soja (missô) com ervas e tofú; Harumaki: rolinho primavera recheado; Sashimi: escolha e corte do peixe; Temaki: cone feito à mão com recheio de arroz e peixe.



Ministrado por Marcus de Oliveira – Formação de sushiman profissional pelo SENAC / Rio

►Carga Horária: 08h
►Data: 29/11 (sábado)
►Horário: Das 10h às 18h
►Investimento total: R$ 180,00 (R$ 90,00 até 10/11)
e R$ 90,00 no 1º dia do curso 29/11)
►Material incluído: Faca de sashimi, esteira e apostila.


Local: Escola Oga Mitá
http://www.ogamita.com.br
Rua Pontes Correia, 137 – Andaraí
Informações e Inscrições no local: tels.: 3238.1030
►Contato: Marcus, tel.: 2235-5104 / 91482748 Tel.: 2572-0082
APOIO: RJ MEISIM – PRODUTOS ORIENTAIS
tels.: 3238.1030 Rua Barão de Mesquita, 456 loja A
http://www.meisim.com.br


quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Campanha "Dá licença, eu sou Pai"

Desde agosto, a Rede de Homens pela Equidade de Gênero está lançando em cinco capitais brasileiras a campanha "Dá licença, eu sou pai!".


A iniciativa tem como objetivo estimular os homens a exercerem o direito de cuidar, solicitando a Licença Paternidade em caso de nascimento ou adoção de um filho, assim como, promover uma mobilização pública em prol da ampliação do período, de cinco dias para pelo menos um mês, conforme prevê projeto de lei em tramitação na Câmara dos Deputados.


Além de veiculação de peças de comunicação, estão previstas audiências públicas, que reunirão parlamentares, representantes do poder público e de movimentos sociais para debater o assunto. As cidades envolvidas diretamente na ação são: Recife, São Paulo, Rio de Janeiro, Florianópolis e Porto Alegre.


Sobre o direito - Para ter acesso a Licença Paternidade basta que o trabalhador, empregado com carteira assinada, notifique o empregador sobre o nascimento/adoçã o de seu filho. O empregador não pode negar a licença, pois a não concessão do direito pode implicar em reclamações trabalhistas. "Este é, principalmente, um direito da criança, de ter o pai e a mãe ao seu lado nestes momentos tão importantes de acolhida, seja pelo nascimento ou pela adoção", avalia Jorge Lira, integrante da Rede Brasileira de Homens pela Equidade de Gênero e coordenador do Instituto Papai.


A contagem da licença-paternidade deve se iniciar em dia útil a partir da data do nascimento/adoçã o da criança. Dia útil porque é uma licença remunerada, na qual o empregado poderá faltar ao trabalho sem implicações trabalhistas, conforme determina o artigo 473, III da CLT.

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Saudades da minha infância..........

Caixa de Incêndio

Chovia muito, por isso o play-ground estava fechado. Eram umas oito ou nove crianças brincando de pique-esconde e bandido e mocinho pelas escadas do prédio de dez andares. Nicinha, Liane e Telma moravam no quarto andar, como Luizinho, Laly, Maria Tereza e Maria Helena. Marcus, Paulinho e Alexandre moravam no terceiro, Julinho e Cristina no sexto andar, e Flavio, Carlos e Wagner no oitavo. Sem contar as crianças que não brincavam porque os pais não permitiam. E as que se sentiam “grandes” e por isso não participavam.


Sempre que chovia o play ficava fechado, então, a solução era invadir os corredores. No quarto andar, era no corredor de Nicinha que rolava a cabaninha, com entrada proibida para adultos e irmãos mais velhos. No terceiro andar, era no corredor do Alexandre e do Paulinho, com futebol de botão, jogos e forte-apache. Ou então, todos se misturavam e corriam pelas escadas, enlouquecendo os porteiros e o síndico.


Nicinha raramente ficava na cabaninha. Entrava rapidamente em sua casa, pegava o time de botão feito de casca de coco e descia para o terceiro andar. Mas, naquele dia, todos queriam brincar de pique-esconde.

Seu Côrtes, o síndico, era um senhor alto, magro e antipático. Não gostava de crianças e vivia implicando com elas. Mas elas nem ligavam, queriam era se divertir. E se divertiam até com o mau-humor do síndico.

Naquele sobe e desce frenético pelas escadas do prédio, as crianças se escondiam e explodiam em gargalhadas e sustos quando eram descobertas. Em determinado momento, perceberam que seu Côrtes, que morava no nono andar, vinha descendo as escadas e, como sempre, reclamando da algazarra. Foi uma debandada geral e barulhenta. No quarto andar, achando que não daria tempo para chegar em casa, Luizinho resolveu entrar na caixa de incêndio. Nicinha trancou a porta da caixa para que o “velho rabugento” não descobrisse seu amigo. Neste momento, a mãe de Nicinha, Liane e Telma, acabava de sair do elevador. Dona Eunice era uma mulher muito bonita e altiva. Cabelos castanhos-escuros, olhos verdes, voz firme, e sempre pronta a defender sua ninhada.

- Crianças encapetadas! - esbravejou o síndico.
- O que está acontecendo seu Côrtes? - perguntou D. Eunice.
- Essas crianças estão enlouquecendo os moradores com essa gritaria e esse corre-corre nas escadas! É contra o regulamento do condomínio! Crianças não podem brincar nos corredores!
- O senhor não tem filhos, não é? Claro que não! O senhor agüentaria ficar trancado dentro de um apartamento durante dias? Sem correr, sem brincar? Ora Seu Côrtes, faça-me o favor! Se não pode brincar no corredor, então providencie um lugar coberto no play-ground para que as crianças do prédio possam brincar em dias de chuva!

E enquanto discutiam, D. Eunice percebeu, através do vidro, alguma coisa se movimentando dentro da caixa de incêndio. E viu que era uma criança. Apavorada com a hipótese da criança morrer sufocada, deu um jeito de ir virando de posição para que o síndico ficasse de costas para a caixa e para que ela pudesse abrir o trinco e “libertar” a coitada. Na primeira oportunidade ela abriu o trinco e Luizinho saiu de lá, correndo feito notícia ruim! O menino, de negro estava quase branco! Mas quem havia prendido aquela criança ali? E por quê? Ficou se perguntando a mulher. Neste momento Nicinha chegou e ficou ao lado da mãe. Logo depois vieram Liane e Telma. E depois mais algumas crianças. Afinal, D. Eunice estava ali para protegê-las. Seu Côrtes não poderia brigar com elas. E o “velho rabugento”, como sempre, saiu perdendo na discussão e foi embora, para alívio da garotada.

- Agora todo mundo pra casa. Está na hora de tomar banho e lanchar. Depois vocês brincam mais.
- Mãe, vamos ver como Luizinho está? – perguntou Nicinha, preocupada com o amigo.
- Foi você quem prendeu o menino na caixa de incêndio?
- Foi mãe. Quando ele entrou na caixa o seu Côrtes tava chegando e eu fiquei com medo dele descobrir o Luizinho, então passei o trinco.
- Ele podia ter ficado sem ar lá dentro. Não faça mais isso! Vamos ver como ele está.

Luizinho estava bem. D. Dinorah, mãe do menino, ficou meio que aborrecida com Nicinha, mas entendeu a intenção dela. Ao chegar em casa, Nicinha, Liane e Telma ficaram sem entender porque a mãe ria tanto. E até hoje, o episódio da caixa de incêndio é lembrado nas reuniões de família. D. Eunice e as filhas dão boas gargalhadas com as lembranças daquele dia. E de outras tantas traquinagens e situações imprevisíveis que só as crianças podem vivenciar. E os pais também.

Miriam e Mauro foram os primeiros a deixar o prédio. Depois, Elaine. E Carlos e Wagner. E Flavio. E Maria Helena e irmãs. E Paulo e irmãos. Quando eu saí, Luizinho ainda estava lá. Marcus também. E Paulinho e Alexandre. Eu sempre ia visitar os meninos e o pessoal da vila em frente também. Mas a vida toma outros rumos. Para todos. Miriam (do 6º) e José Alfredo (do 3º), casaram. Assim como Marcus (do 3º) e Ana Beatriz (do 4º). Onde estará Cristina? Julinho? Luizinho e Laly? Carlos e Wagner?Com certeza, todos nós temos recordações maravilhosas de nossa infância. São muitas histórias e muitos motivos para gargalhar. Lembranças dos tempos de criança. Onde está a galera? Da Rua Dezembargador Izidro, nº 6, para o mundo.
Escrito pela maior jornalista do mundo, minha irmã, Nice Pinheiro

Direitos Humanos na Puc - Rio

Aproveitando a comemoração dos sessenta anos da Declaração Universal de Direitos Humanos, o Departamento de Psicologia da PUC-Rio estará realizando o Seminário Direitos Humanos para Todos, nos dias 30 e 31 de outubro de 2008.

Durante o Seminário, serão apresentados alguns dos projetos contemplados pelo Edital da FAPERJ Direitos Humanos para Todos (2004) e seus eventuais desdobramentos.

A contribuição de outros profissionais e pesquisadores é muito importante para o enriquecimento do debate. Para participar, basta entrar em contato com o Departamento de Psicologia da PUC-Rio, através dos telefones (21) 3527-1185 ou 3527-1186 e fazer a inscrição, que é livre.

A programação do evento está no link
www.puc-rio.br/sobrepuc/depto/psicologia/index.html

Segurança Alimentar e Nutricional em discussão no Canal Saúde.

Segurança Alimentar e Nutricional em debate ao vivo e interativo.
Participe terça-feira (21), às 13h

Assista na NBR, Embratel ou WEB e interaja na sala de bate-papo ou ligue 0800-701-8122.

O Sala de Convidados, do Canal Saúde/Fiocruz, da próxima terça-feira (21), às 13h, vai debater ao vivo a Segurança Alimentar e Nutricional. De que forma hoje no Brasil o direito ao acesso regular e permanente a alimentos de qualidade, em quantidade suficiente, está sendo respeitado?

Em pauta: insegurança alimentar versus desigualdades regionais, a relação entre produção de alimentos e a proteção do meio-ambiente, agricultura familiar, obesidade versus promoção da saúde, combate à fome.
Participe trazendo para o debate a sua questão ao vivo. Perguntas aos participantes: Assista na Embratel, NBR ou internet (www.canalsaude. fiocruz.br) e dê sua opinião no chat ou pelo telefone 0800-701-8122. Se preferir, antecipe suas perguntas através do e-mail canal@fiocruz. br.

Insegurança - Pesquisa recente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística mostrou que em 65,2% dos 51,8 milhões de domicílios particulares brasileiros havia segurança alimentar. Dentre os 18 milhões com insegurança alimentar, 3,4 milhões foram classificados em situação de insegurança alimentar grave e 1,6 milhão destes domicílios estavam no Nordeste. Das 14 milhões de pessoas que viviam em domicílios com insegurança alimentar grave, perto de 6 milhões moravam naqueles com rendimento mensal domiciliar per capita que não ultrapassava R$ 65 por pessoa. Em todas as regiões, a prevalência de insegurança alimentar foi maior nos domicílios com pessoas de menos de 18 anos de idade.

Como participar - Na internet, acesse , clique na telinha com a inscrição "ao vivo" e participe a partir do chat associado à transmissão. Se preferir, antecipe suas perguntas enviando e-mail para canal@fiocruz. br. No caso da televisão, é necessária uma antena parabólica conectada ao aparelho. Pela Embratel, o programa será veiculado na freqüência do Canal Saúde (polarização horizontal 3.930 Ghz ou 1.220 Mhz). Para saber como sintonizar a NBR em sua cidade, acesse http://www.radiobra s.gov.br/ nbr/cidadesnbr_ 2004.htm ou http://www.radi- obras.gov. br/estatico/ tv_nbr_sintonize .htm.

O Sala de Convidados é apresentado por Renato Farias.

Assessoria de Comunicação - Canal Saúde/Fiocruz
Marcelo de Castro Neves(21) 2598-2703 / 2598-2472 / 2560-6818 / 0800-701-8122 / ascom@fiocruz. br

Canal Saúde/Fiocruz
Levando educação em saúde e cidadania para todo o Brasil

Vestibular Social

As Faculdades Integradas Hélio Alonso realizarão seu Vestibular Social que tem como objetivo dar 100 bolsas de estudos de 60% a 100% para alunos novos oriundos das escolas públicas, comunidades carentes, trabalhadores e dependentes das Instituições do Terceiro Setor.
Procedimento: Avaliação socio econômica
Mais informações www.facha.edu. br/vestibularsocial ou vestibularsocial@ facha.edu. br

Universidade de Brasília

O Centro de Excelência em Turismo da Universidade de Brasília (CET/UnB) abriu vaga para Professor Visitante, com Título de Doutor na área de Turismo.
Período de inscrição:20 a 24 de outubro das 08h às 12h e das 14h às 18h.
Local: As inscrições serão realizadas no CET/UnB. (Campus Darcy Ribeiro, Gleba A)
Carga-horária: 40hExperiência: mínima de 4 anos na área.Conforme publicado em Diário Oficial.
Maiores informações: (61) 3307-2946 – Ramal 220

4º Seminário Nacional de Gerenciamento de Projetos noTterceiro SetorProjetos Sociais

Uma ação de Responsabilidade Social

O Grupo PMI-Rio no Terceiro Setor, grupo estratégico do chapter Rio deJaneiro, do Project Management Institute, dando continuidade às suas atividades de promover conhecimentos que possam contribuir para melhorar o gerenciamento de projetos no Terceiro Setor, comunica a realização do 4º Seminário Nacional de Gerenciamento de Projetos noTerceiro Setor.

Neste evento serão abordados temas relacionados a conceitos e práticas utilizados para melhorar o desempenho dos projetos e a eficiência da gestão nas organizações do terceiro setor.

O público-alvo compreende dirigentes, gerentes, colaboradores e patrocinadores das organizações do terceiro setor, profissionais da área de gerenciamento de projetos e a comunidade em geral.
Data: 24 de novembro de 2008
Horário: das 9h às 18h
Local: Av. Presidente Vargas, 730 - Rio de Janeiro/RJ -
Prédio do Banco Central - Metrô Uruguaiana

Investimento: Gratuito

Inscrições: por meio do e-mail seminariogp3s@ pmirio.org. br, informando os seguintes dados:

Nome do participante:
E-mail para confirmação:Telefone:
CPF (com a finalidade de identificação para acesso ao prédio): Organização/Empresa:
Cidade/UF:

O local do evento tem capacidade para 200 pessoas, e as inscriçõesserão confirmadas por ordem cronológica de recebimento, a partir da data de publicação deste comunicado, encerrando-se, impreterivelmente, em 14 de novembro

Contamos com a sua presença e colaboração na divulgação.
Jane Madeira
Gerente do Projeto