quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Deusas do Sexo

Deusas do Sexo
Arnaldo Jabor
“A política está tão repulsiva que vou falar de
sexo”


Outro dia, a Adriane Galisteu deu uma
entrevista dizendo que os homens não
querem namorar as mulheres que são
símbolos sexuais. É isto mesmo. Quem ousa
namorar a Feiticeira ou a Tiazinha. As
mulheres não são mais para amar; nem para
casar. São apenas para “ver”.


Que nos prometem elas, com suas formas
perfeitas por anabolizantes e silicones?
Prometem-nos um prazer impossível, um
orgasmo metafísico, para o qual os homens
não estão preparados. As mulheres dançam
frenéticas na TV, com bundas cada vez mais malhadas,
com seios imensos, girando em cima de garrafas,
enquanto os pênis-espectadores se sentem
apavorados e murchos diante de tanta
gostosura. Os machos estão com medo das
“mulheres-liquidificador”.


O modelo da mulher de hoje, que nossas
filhas ou irmãs almejam ser (meu Deus!) é a
prostituta transcendental, a mulher-robô, a
“Valentina”, a “Barbarela”, a máquina-de-
prazer sem alma, turbinas de amor com um
hiperatômico tesão.


Que parceiros estão sendo criados para
estas pós-mulheres? Não os há. Os “malhados”,
os “turbinados” geralmente são bofes-gay,
filhos do mesmo narcisismo de mercado
que as criou. Ou, então, reprodutores
como o Zafir para o Robô-Xuxa.


A atual “revolução da vulgaridade” regada a pagode,
parece “libertar” as mulheres. Ilusão à toa. A
“libertação da mulher” numa sociedade escravista
como a nossa deu nisso: super-objetos. Se achando
livres, mas aprisionadas numa exterioridade corporal
que apenas esconde pobres meninas famintas de
amor, carinho e dinheiro. São escravas aparentemente
alforriadas numa grande senzala sem grades.
Mas, diante delas, o homem normal tem
medo. Elas são “areia demais para qualquer
caminhãozinho”.


Por outro lado, o sistema que as criou enfraquece
os homens. Eles vivem nervosos e fragilizados
com seus pintinhos trêmulos, decadentes, a meia-
bomba, ejaculando precocemente, puxando sacos,
lambendo botas, engolindo sapos, sem o antigo
charme “jamesbondiano” dos anos 60. Não há
mais o grande “conquistador”. Temos apenas os
“fazendeiros de bundas” como o Huck, enquanto
a maioria virou uma multidão de voyeur, babando
por deusas impossíveis.


Ah, que saudades dos tempos das “bundinhas e
peitinhos” “normais” e “disponíveis”... Pois bem,
com certeza a televisão tem criado “sonhos de
consumo” descritos tão bem pela língua ferrenha
do Jabor (eu). Mas ainda existem mulheres de
verdade. Mulheres que sabem se valorizar e valorizar o que
tem “dentro de casa”, o seu trabalho. E, acima de
tudo, mulheres com quem se possa discutir um
gosto pela música, pela cultura, pela família, sem
medo de parecer um “chato” ou um “cara metido a
intelectual”.


Mulheres que sabem valorizar uma simples
atitude, rara nos homens de hoje, como abrir a
porta do carro para elas. Mulheres que adoram receber cartas,
bilhetinhos (ou e-mails) românticos.
Escutar no som do carro, aquela fitinha velha
dos Bee Gees ou um CD do Kenny G (parece
meio breguinha)...mas é tão bom!!!
Namorar escutando estas musiquinhas
tranqüilas.


Penso que hoje, num encontro de um
“turbinado” com uma “saradona” o papo
deve ser do tipo: - “Meu”...”o professor falou
que eu posso disputar o Iron Man que eu vou
ganhar fácil.” “- Ah, meu...o meu personal
trainner disse que estou com os glúteos bem
em forma e que nunca vou precisar de
plástica.” E a música??? Só se for o último
sucesso(???) dos Travessos ou Chama-
chuva...e o “vai Serginho”???


Mulheres do meu Brasil Varonil!!! Não deixem que
criem estereótipos!
Não comprem o cinto de modelar da Feiticeira. A
mulher brasileira é linda por natureza! Curta seu
corpo de acordo com sua idade, silicone é coisa
de americana que não possui a felicidade de ter
um corpo esculpido por Deus e bonito por
natureza.
E se os seus namorados e maridos pedirem para
vocês “malharem” e ficarem iguais à Feiticeira,
fiquem... Igual a Feiticeira dos seriados de TV.


FAÇAM-OS SUMIREM
DA SUA VIDA!!!



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